Com a maior economia mundial em desaceleração é preciso ficar alerta.
Não podemos tapar o sol com a peneira!
Mesmo com os eloquentes discursos vindos do Presidente Lula e do Ministro Guido Mantega acerca da situação estável da economia brasileira, não podemos deixar de nos preocupar com os reflexos jurídicos que esta Crise Mundial poderá gerar nas empresas brasileiras.
Fato inédito na economia nacional se verificou no último trimestre do ano que se passou. O Dólar em constante valorização ante o real X os preços vinculados ao Dólar caindo de forma vertiginosa.
Muitas empresas brasileiras não estavam preparadas financeiramente para este desequilíbrio.
Talvez a sua empresa não tenha sofrido os efeitos do burburinho da crise dos mercados, mas se qualquer dos seus clientes/fornecedores o tiveram, inevitavelmente isto lhe afetará.
Nos últimos anos a legislação pátria caminhou a passos largos para tornar os sócios, diretores e administradores muito mais vulneráveis do que no cenário legal da década passada.
A possibilidade de dívidas e outras mazelas jurídicas da empresa recair sobre seus sócios, diretores e administradores é atualmente quase certeira.
Se for preciso renegociar contratos, com clientes ou fornecedores, esta medida precisa ser antecipatória. Não adianta operar no vermelho.
As situações difíceis tornam-se aflitivas quando o momento é delicado como o que vivenciamos.
Hoje o tempo, que noutras épocas fora importante aliado, pode crucificar o enorme esforço do trabalho empreendido.
Não deixe que as situações piorem. O momento é nebuloso.
Temos sim um mercado interno forte, mas não nos esqueçamos que o povo brasileiro não tem a cultura da poupança. O crédito barato levou a maioria dos brasileiros a se endividarem além da conta.
Diz-se no interior que ´caldo de galinha e cautela não fazem mal a ninguém´.
Talvez o momento recomende cautela e maior segurança jurídica nos negócios.